sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Finjo que estou morto
Oh querida, não vês que a esperança prende? Pára de me confundir com os teus desejos... Sei que tenho que passar por isto, num sítio onde ninguém pertence ou se preocupa comigo. Já não há luz, ar para respirar neste sítio a que chamo casa, a que chamo medo, uma cidade de ódio. Finjo que estou morto, pára a dor... a dor pára por míseros segundos, parece que estou a dormir, dormir a sonhar na minha tortura privada. Aninho-me na dor, abraço o sofrimento e caricio cada dor, pois é a única coisa a que me posso agarrar. Finjo que estou morto, porque o coração já não vive, apenas sobrevive.
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