quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nas assas

Respira bem fundo, e levar-te-ei para um céu de seda. Vamos poder ver as estrelas a cair na Terra, tal como foi quando te encontrei. A leve brisa de Verão irá levantar esses pés do chão, e vais sentir o meu calor na tua cara. As noites mais frias são as que eu estou sem ti, a pensar no que andarás a fazer. É então que eu flutuo num ballet esquecido, e sonho que estás num sítio onde eu amaria estar também, contigo a meu lado. Por isso, querida, agarra-te às assas do meu sonho, agarra-as bem, e podemos ir onde quiseres. Mas... estás ai, ou és apenas um sonho que me tapa a mente... Contigo sinto-me em casa, até a pensar em ti. Mas quando isso deixa de acontecer, sinto-me perdido nas ruas, batendo com a cabeça nas paredes, à procura de um sítio onde me possa abrigar. Mas, querida, nunca te vou deixar cair destas assas. 

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